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Memorando entre o BNDES, Fonplata e NDB fortalece setor de energia

Documento foi assinado na tarde desta quarta-feira (26), no Ministério do Planejamento
publicado:  26/04/2017 21h37, última modificação:  26/04/2017 21h59

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), órgão vinculado ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP), o New Development Bank (NDB) e o Fonplata (Fundo Financeiro para o Desenvolvimento dos Países da Bacia do Prata) assinaram, na tarde desta quarta-feira (26), um Memorando de Entendimento para o financiamento de projetos de energia renovável.

O documento prevê o empréstimo de US$ 300 milhões ao Brasil e os investimentos garantirão um aporte de 600 MW à capacidade de geração brasileira. O empréstimo terá prazo de 12 anos, com carência de três anos e meio, e também determina como contrapartida local um montante de mais US$ 300 milhões.

Participaram da reunião: o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira; o presidente do NDB, K.V Kamath; o presidente do Fonplata, Juan Notaro; o diretor jurídico do BNDES, Marcelo Siqueira; e o embaixador do MRE, Carlos Cozendey; além de outros representantes do NDB, do MP, do Ministério da Fazenda e do Fonplata.

Memorando de Entendimento

Foto: Clésio Rocha/Ascom MP

De acordo com o ministro Dyogo Oliveira, a expectativa é de que os projetos sejam desenvolvidos com celeridade e que deem suporte ao desenvolvimento do País. “É com satisfação que recebemos essa reunião e esse momento histórico e esperamos que essa iniciativa possa apoiar nossa demanda por energia”.

O Memorando de Entendimento é a primeira ação do NDB no País e inclui, ainda, a consolidação da cooperação produtiva entre as instituições, o intercâmbio de informação e consulta nas áreas de infraestrutura sustentável, energia, meio ambiente, água e saneamento. Além disso, está prevista a promoção de cofinanciamento de projetos de desenvolvimento e da prestação de assistência técnica, intercâmbio de recursos humanos.

Parceria

O NBD é um banco de desenvolvimento multilateral, criando pelos integrantes do grupo BRICs, são eles: governos do Brasil, da Federação Russa, República da Índia, da República da China, e a República da África do Sul. Essa formação tem o objetivo de mobilizar recursos para projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos BRICs e em outras economias emergentes e em desenvolvimento para complementar os esforços das instituições financeiras multilaterais e regionais para o crescimento e desenvolvimento globais.

O banco possui capital subscrito inicial de USD 50 bilhões, divididos igualmente entre os cinco membros fundadores. O NDB já aprovou um montante de USD 1,559 milhões para projetos de energia limpa (solar, eólica e hidrelétrica) nos cinco países. Desse total, USD 600 milhões são para a Índia; UDS 379 milhões para a China; USD 300 milhões para o Brasil; USD 180 milhões para a África do Sul e USD 100 milhões para a Rússia.

Já o Fonplata foi criado em 1974 e é constituído pela Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai. É uma instituição financeira multilateral que atua no desenvolvimento de projetos de integração, recuperação de áreas degradadas e de melhorias da infraestrutura que beneficiem as regiões contempladas a área de influência pela Bacia do Prata.