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"IBGE lança Censo Agropecuário para termos retrato adequado do País", diz ministro

Lançamento do 10º Censo ocorreu hoje no IBGE, no Rio de Janeiro
publicado:  02/10/2017 14h56, última modificação:  02/10/2017 18h50

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) iniciará, neste mês, as operações do seu 10º Censo Agropecuário. Durante cinco meses, serão realizadas cerca de cinco milhões de visitas em estabelecimentos agropecuários de todo o País. Para o ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira, o Censo traz informação precisa do setor mais competitivo da economia e que gera mais divisas para o País.

Ministro Dyogo Oliveira participou do lançamento do Censo, no Rio de Janeiro
Foto: Pedro Vidal - Ascom/IBGE

"A realização do Censo está revestida na percepção e importância de ter informações desse setor e é relevante para a alocação de recursos", disse o ministro a jornalistas durante coletiva de imprensa. O Governo destinou aproximadamente R$ 770 milhões para a realização do Censo, que terá cerca de 19 mil recenseadores.

A fase de coleta do Censo Agro 2017, que compreende a aplicação dos questionários em todos os estabelecimentos agropecuários do Brasil, será realizada de 1º de outubro de 2017 a 28 de fevereiro de 2018. Serão levantadas informações sobre a propriedade, produção, área, pessoal ocupado, dentre outras. A divulgação preliminar deve ser iniciada já no primeiro semestre de 2018 e até o final do segundo semestre devem estar publicados todos os produtos que irão compilar os resultados da operação censitária.

O Brasil realizou o seu primeiro Censo Agropecuário em 1920. Em 1936, foi fundado o IBGE, que passou a ser o responsável pela realização dos Censos do país. De 1940 a 1970, os Censos Agropecuários foram realizados a cada dez anos e, a partir de então, passaram a ocorrer a cada cinco anos, ou seja, em 1975, 1980 e 1985. Em 1990 não foi possível a sua execução, sendo realizado somente em 1996, e o último Censo Agropecuário foi realizado em 2007.

As informações geradas possibilitam a avaliação de políticas públicas como, por exemplo, a de redistribuição de terras. Elas permitem, ainda, estudos a respeito da expansão das fronteiras agrícolas, da dinamização produtiva ditada pelas inovações tecnológicas, e enriquecem a produção de indicadores ambientais. Propiciam também análises sobre transformações decorrentes do processo de reestruturação e de ajustes na economia e de seus reflexos sobre o setor.

" O Censo tem também um componente ambiental importante e passou por processo de reengenharia com redução de 50 por cento dos custos. Em resumo, o Censo custará muito menos e manterá o nível de qualidade", completou ministro.

Saiba mais sobre o Censo Agropecuário 2017