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Empresas de transporte por aplicativo e locadoras de veículos poderão participar de licitação do TáxiGov
O processo de licitação para a nova fase de operação do TáxiGov já está aberto e contará com algumas novidades. Entre elas, está a ampliação da possibilidade de participação para os diversos tipos de fornecedores do mercado, além das empresas de táxis: locadoras de veículos e serviços de transporte individual privado de passageiros operados por meio de aplicativo de celular. O pregão será realizado no dia 05 de julho e a operação iniciada até 26 de outubro.
O objetivo da licitação é dar continuidade ao modelo atual de transporte de servidores em deslocamentos a serviço e expandir a utilização para autarquias e fundações do Executivo Federal. Assim como na primeira fase do TáxiGov, a etapa 2.0 ocorrerá nas instituições públicas localizadas no Distrito Federal (DF).
“A versão 2.0 tem como grande vantagem a aplicação dos conhecimentos adquiridos com o primeiro ano de utilização do modelo. Sem dúvida, as lições aprendidas levaram ao aprimoramento dos estudos prospectivos, do modelo de contratação e do desenho da prestação de serviços, sempre atentos ao melhor custo benefício” esclarece Antonio Paulo Vogel, secretário de gestão do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP).
Levantamento realizado pelo Ministério do Planejamento apontou gasto de aproximadamente R$ 32 milhões por ano na administração direta do DF no modelo antigo (que utilizava frota própria ou alugada). A previsão de economia ao final da implantação é de R$ 20 milhões por ano (60% em relação ao modelo anterior). Essa estimativa ainda não foi totalmente realizada porque a adesão dos órgãos foi gradativa e finalizada em maio deste ano, ou seja, a economia total só vai poder ser visualizada em maio de 2019.
O gasto atual da utilização do TáxiGov por quilômetro é de R$ 3,48. Após a nova licitação será de, no máximo, R$ 3,30 por quilômetro – podendo ser menor, dependendo das propostas apresentadas.
A primeira licitação, de 2017, foi fechada em R$ 12 milhões e valia somente para os órgãos da administração direta. A nova etapa tem valor estimado de, no máximo, R$ 20 milhões aos cofres públicos e vai englobar também a administração indireta. A expectativa ao final da implantação do TáxiGov 2.0 é que a economia seja mantida nos mesmos 60%.
Além da economia, o aprimoramento do modelo de transporte de servidores em deslocamentos a serviço terá outras vantagens: diminuição do tempo de atendimento; utilização de tecnologias mais avançadas no mercado de transporte; e intensificação do uso de painéis de gerenciamento para sustentação da fiscalização (ver detalhes no quadro abaixo).
RESULTADOS
Em 16 meses de operação do TáxiGov 1.0, mais de 11 mil servidores e colaboradores utilizaram o serviço, em cerca de 165 mil viagens. O tempo médio de atendimento das solicitações é de 7 minutos e já foram percorridos mais de 1,2 milhão de quilômetros.
SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE AS DUAS FASES DO TÁXIGOV |
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1ª etapa (1.0) |
2ª etapa (2.0) |
Empresas aptas a participar da licitação |
-Táxis |
-Táxis -Locadoras de veículos -Serviços de transporte individual privado de passageiros, baseados em tecnologia da comunicação |
Canais de solicitação |
-Internet -Aplicativo mobile -Central telefônica |
-Internet -Aplicativo mobile |
Foco do atendimento |
-Servidores e colaboradores de órgãos da Administração Direta Federal (ministérios) |
-Servidores e colaboradores de órgãos e entidades públicos da Administração Direta e Indireta (autarquias e fundações) |
Localização do atendimento |
-Distrito Federal |
-Distrito Federal |
Dúvidas sobre o processo licitatório do TáxiGov 2.0 podem ser enviadas para central.licitacao@planejamento.gov.br.