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Dyogo Oliveira afirma que enfrentou crise político-econômica com gestão técnica no Planejamento
Ao transmitir hoje o cargo de ministro do Planejamento a Esteves Colnago, seu substituto na Pasta, Dyogo Oliveira afirmou que durante sua gestão adotou uma postura técnica, focada no resultado, num período que definiu como complexo, “no meio de uma troca de governo e enfrentando crise econômica grave”.
Foto: Hoana Gonçalves - Ascom/MP
Oliveira citou algumas conquistas de sua gestão como a formulação e implantação do teto do gasto; a lei das estatais, as regras e o índice de governança das empresas; o acordo com a China para a criação de um fundo que vai trazer R$ 15 bilhões de investimentos em infraestrutura para o Brasil; a obsessão pela transparência e divulgação dos gastos no painel de preços; o corte de mais de 4 mil cargos públicos; a redução das despesas com viagens e passagens; e, mais recentemente, a extinção do carro oficial, que, segundo ele, tem um simbolismo importante.
“O servidor público não é especial enquanto natureza. Ele é especial pelo serviço que ele presta ao seu país”, explicou Oliveira. “Mas não podemos nos distinguir da sociedade que servimos. Precisamos nos despir desse cortejo e nos ver como cidadãos comuns que estamos aqui a serviço do nosso país. Trabalhamos nessa gestão para trazer a percepção ao cidadão que o servidor público está a seu serviço e não o oposto”.
Nesse tom, Dyogo fez a transmissão de cargo a Esteves mostrando que o sucessor terá também um momento delicado pela frente, por se tratar de período pré-eleitoral.
“Não é uma tarefa simples, mas temos plena confiança de que o Esteves saberá conduzir a elaboração do orçamento, enfrentar a regra de ouro, a adequação ao teto do gasto e conduzir as outras áreas do Ministério que estão passando por diversas modificações de gestão”, afirmou.