“O comércio entre o Brasil e o Paraguai deve ultrapassar os US$ 4 milhões ainda este ano e será recorde na história dos dois países”, afirmou o ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP), Dyogo Oliveira, durante o 22º Meeting Internacional, realizado nesta sexta-feira (20), em Assunção, no Paraguai. O evento foi promovido pelo LIDE, grupo que reúne empresários de todo o Mercosul.

Oliveira citou o controle da inflação, a redução dos juros, a aprovação de reformas estruturantes – “necessárias para a saúde fiscal do país” – e a revisão dos marcos regulatórios dos setores como “essenciais para a construção de um ambiente favorável aos novos negócios”. O ministro afirmou que “os empresários também devem observar o gasto público, já que é ele que eleva a carga tributária, que sabemos, no Brasil, é elevada”.

Em sua apresentação, Dyogo Oliveira destacou a elevação do PIB e reforçou as medidas do Governo brasileiro para a retomada do crescimento econômico e os impactos destas iniciativas na economia dos outros países do Mercosul. Destaque para gestão das empresas públicas, os projetos de concessão e as parcerias público-privadas. “Toda a atividade econômica do Brasil mostra recuperação, prova disso, é a elevação dos índices da indústria, do comércio e do consumo das famílias, além da redução do desemprego”, comentou.

Já sobre investimentos internacionais, o ministro disse que cerca de R$ 80 bilhões serão aplicados no Brasil e, para que esses investimentos promovam desenvolvimento, “estamos visitando outros países, incentivando que nossos empresários fechem negócios, assim como o Paraguai também faz, e apoiando o ganho conjunto para todos os países do Mercosul, mantendo o equilíbrio do Bloco”, finalizou.

Brasil-Paraguai

Brasil e Paraguai são fundadores do Mercosul e possuem mais de 1.300 quilômetros de fronteiras em comum. O Paraguai importa a maioria dos produtos que consome do Brasil – país que é um dos principais fomentadores da economia paraguaia. A Itaipu Binacional é a maior usina hidrelétrica do mundo e 76% da energia consumida no Paraguai é fornecida pelo Brasil. A dinâmica do PIB dos dois países é semelhante e é baseada no consumo, por isso o aumento da atividade comercial bilateral é tão importante - e já registrou quase US$ 4 milhões em 2017.

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