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Combate Aedes: mais de 300 mil vistorias já foram realizadas em prédios públicos

Prevenção

Aplicativo é uma parceria do Planejamento com UFRJ
publicado:  21/11/2018 16h15, última modificação:  21/11/2018 20h45

Mais de 300 mil vistorias já foram realizadas em prédios públicos a partir da utilização do aplicativo Sigelu Combate Aedes. A ferramenta, disponibilizada pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP) em parceria com o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe) e a Lemobs, ambos vinculados a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), já identificou mais de 8 mil focos do mosquito Aedes aegypti. O inseto é transmissor da dengue, zika e chikungunya, doenças que podem gerar outras enfermidades, como microcefalia e Guillain-Barré.

“Todos os servidores podem participar desta campanha e ajudar no combate ao Aedes aegypti. O aplicativo é simples e intuitivo, permitindo a denúncia de focos e possíveis depósitos de larvas do mosquito, agilizando assim o registro das ações de combate”, afirma Augusto Chiba, secretário de Gestão de Pessoas do MP. De acordo com Chiba, esta medida também é uma forma de prevenir o absenteísmo no serviço público. Atualmente, o Sigelu Combate Aedes já conta com mais de 4 mil servidores cadastrados.

A iniciativa do MP é monitorada pela Sala Nacional de Coordenação e Controle do Ministério da Saúde (MS). A partir de uma ação conjunta entre os dois ministérios, a solução digital foi ofertada para outros entes da federação. Desde o dia 13 de novembro, o MS iniciou uma nova campanha para combater o mosquito.

Somente no estado de São Paulo, foram realizadas 207.592 vistorias a partir da utilização do aplicativo do MP. Este trabalho resultou na constatação de 5.532 focos e no treinamento de 9.935 pessoas. Já no Distrito Federal, foram encontrados 1.589 focos do mosquito a partir de 76.964 vistorias.

Aplicativo
A parceria entre o MP e a UFRJ começou em 2017. O sistema é composto por aplicativo de celular e um ambiente de monitoramento pela internet, com mapas operacionais, relatórios e painéis gerenciais, permitindo ainda a exportação e integração de dados com outros sistemas.

Qualquer cidadão pode solicitar acesso pelo site https://aedes.sigelu.com. Além disso, é possível sanar dúvidas online, via chat, e-mail e telefone.