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Brasil irá destinar US$ 18 milhões para promoção do desenvolvimento privado na AL
O Brasil irá destinar 18 milhões de dólares para o Fundo Multilateral de Investimentos (FOMIN, pela sigla em espanhol), organismo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) criado em 1993 para promover o desenvolvimento do setor privado na América Latina e Caribe. O anúncio foi feito pelo ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira, no encerramento da reunião anual do BID, realizada entre sexta-feira e domingo últimos, dias 31 de março a 2 de abril, em Assunção, Paraguai.
Foto: Ascom/Ministério do Planejamento
Ao longo da assembleia, o ministro, em seu primeiro compromisso oficial desde que foi efetivado no cargo, manteve uma série de reuniões bilaterais, com destaque para o encontro com o presidente do BID, Luiz Alberto Moreno. Durante essas reuniões, Dyogo Oliveira fez questão de enfatizar que o Brasil, depois de enfrentar período de forte turbulência econômica, está começando a reverter essa situação.
“O Brasil já ensaia os primeiros passos da retomada do crescimento econômico. A indústria está voltando a expandir a produção, a inflação está cedendo e convergindo para o centro da meta, criando condições para a queda dos juros básicos, a inadimplência das famílias está diminuindo, o mercado de trabalho está se recuperando com criação líquida de empregos após 22 meses de números negativos, os salários de contratação voltaram a aumentar e os indicadores de confiança do setor privado estão melhorando. Esse conjunto de boas notícias não é fruto do acaso. Decorre, isto sim, de ações firmes e decisivas do Governo para a retomada da confiança e para colocar o trem nos trilhos novamente”, enfatizou o ministro do Planejamento.
Durante todas as conversações que manteve com representantes de organismos internacionais e ministros da Fazenda de outros países, Dyogo Oliveira enfatizou que, na área dos investimentos, o Governo está implementando um ambicioso programa de concessões, privatizações e parcerias com o setor privado nas áreas de logística, energia e comunicações, passo crucial para superar o gargalo da infraestrutura que vem inibindo os investimentos e a competitividade das empresas brasileiras. Ele citou como exemplo a venda das concessões de quatro dos maiores aeroportos do país, que ocorreu em março.
No campo do comércio, o Governo está perseguindo o objetivo de integrar mais e melhor o país à economia internacional. A retomada das negociações do acordo comercial com a União Europeia, a revisão do Mercosul, a negociação de acordos com parceiros latino-americanos nas áreas dos serviços, compras governamentais e investimentos, além de outras tratativas, já estão atraindo investimentos estrangeiros e contribuindo para projetar uma nova perspectiva da participação do Brasil na economia mundial.
Durante a reunião, o BID divulgou o relatório Caminhos para Crescer em um Novo Mundo Comercial.