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Análise dos gastos governamentais mostra necessidade de discutir o problema

publicado:  19/04/2017 12h52, última modificação:  19/04/2017 13h21

Existe uma crença entre os brasileiros de que, no país, se paga muito imposto e de que esse valor não retorna para a sociedade com a prestação de bons serviços públicos, de que a ineficiência estatal aliada à corrupção consome os recursos gerados. Entretanto, a sociedade brasileira precisa entender bem a composição dos gastos públicos e sua evolução ao longo dos últimos anos.

Este é o objetivo do trabalho do secretário-executivo adjunto do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Rodrigo Cota, publicado no site do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), ao mostrar a evolução das contas públicas entre os anos de 2010 e 2015. A desaceleração da economia e a elevação de gastos obrigatórios levaram o Brasil de um superavit primário de R$ 127 bilhões em 2011 para um déficit de R$ 115,7 bilhões em 2015. E reverter a situação não é tão simples, uma vez que o corte de gastos do governo é limitado: de acordo com o Projeto de Lei do Orçamento de 2017, 93,2% dos gastos são obrigatórios ou não contingenciáveis. Uma análise dos gastos governamentais mostra que está na hora de a sociedade como um todo discutir o problema e, a partir do conhecimento da composição e da evolução das contas públicas, acordar um novo padrão de distribuição de seus recursos sociais.

Leia a íntegra do estudo aqui