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“Previdência gerou déficit de R$ 150 bi em 2016”, afirmou Dyogo Oliveira

Ministro participou de debate sobre a Reforma da Previdência nesta terça-feira, dia 25
publicado:  25/04/2017 20h34, última modificação:  26/04/2017 12h50

O Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP), Dyogo Oliveira, participou, na tarde desta terça-feira (25), de debate sobre a reforma da Previdência promovido pelo jornal Correio Braziliense. O evento reuniu parlamentares, especialistas em seguridade social e jornalistas para discussões sobre a proposta do governo federal de alteração dos critérios para aposentadoria.

Dyogo Oliveira durante evento do Correio Braziliense

Foto: Gliece Mere/Ascom MP

Em sua fala, Dyogo reforçou a necessidade da reforma e destacou que “55% da despesa atual do país é com a Previdência Social”. De acordo com o ministro, o aumento da expectativa de vida da população, o rendimento médio dos trabalhadores e o número de pessoas atendidas pelo sistema - que aumentou de 19 milhões em 2000 para 33,8 milhões em 2016 – fizeram com que a Previdência gerasse um déficit de R$ 150 bilhões aos cofres públicos no ano passado. Veja a apresentação completa feita pelo ministro.

“A reforma é necessária e gradual, uma vez que não haverá aumento da carga tributária, que está prevista uma regra de transição de 20 anos e que o cálculo preservará os rendimentos de quem ganha até 1 salário mínimo, atualmente, 64% da população”, comentou o ministro.

 Dyogo fez um comparativo da proposta do governo federal com as mudanças feitas na previdência de outros países - que já consideram a idade mínima como critério para a aposentadoria. No Brasil, a proposta determina que homens se aposentem com 65 anos e mulheres com 62 anos, mas mantém o tempo de contribuição para os trabalhadores rurais em 15 anos. “Somente com essas mudanças poderemos ampliar os investimentos em outras áreas como educação e saúde e retomar o crescimento econômico”, explicou.

 Também participaram do debate: o presidente do Correio Braziliense, Álvaro Teixeira da Costa; o presidente do Sindifisco Nacional, Cláudio Damasceno; o deputado federal, Arthur Maia, relator da proposta no Congresso; e o assessor especial do Ministério do Planejamento, Arnaldo Lima.