“O que é fundamental deixar claro é que a política que estamos implementando para as empresas estatais é voltada para melhoria dos resultados das empresas, a concentração das suas atividades nos seus negócios principais e a eficiência operacional. Com base nisso, a ampla maioria das empresas está passando por processos de reestruturação”, disse o ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira, em coletiva de imprensa, realizada na tarde desta terça-feira (4), em que foi apresentado o Boletim das Empresas Estatais.

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Fotos: Gleice Mere/Ascom MP 

Na publicação lançada pelo ministério, há um resumo do perfil dos 154 empresas estatais do governo federal, os investimentos executados, os índices de endividamento e os aportes de recursos da União. Também constam do boletim os resultados de 2016, as perspectivas das empresas para 2017 e a movimentação financeira por segmento. “O objetivo desta publicação é colocar à disposição da imprensa e da sociedade as principais informações que são solicitadas a respeito das estatais”, anunciou o ministro.

“Quando se considera, por exemplo, os recursos da União em determinada empresa, imediatamente pensamos na sua sustentabilidade econômica, ou seja, o que é investido pelo Estado versus o retorno econômico e social que a empresa oferece. A questão passa a ser, então, até que ponto o Estado está sendo eficiente na gestão dos seus negócios? As informações que disponibilizamos no boletim visam auxiliam a refletir sobre a questão”, disse o secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), Fernando Ribeiro Soares. Nos destaques das informações, estão Petrobras e Eletrobras, que possuem alto volume de investimento nas respectivas atividades e são responsáveis pelo maior número de empresas subsidiárias.

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