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“Déficit da seguridade social está em R$ 258 bilhões”, afirma Ministro
“Não há como alcançar equilíbrio das contas públicas sem a Reforma da Previdência. A despesa com pessoal ativo é segunda maior despesa obrigatória". Assim, o ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira, abriu a reunião com empresários na manhã desta sexta-feira, na sede da Fiesp em São Paulo.
Foto: Severino Goes - Ascom/SP
O Ministro apresentou as principais medidas para redução dos gastos e para a retomada do crescimento econômico e reforçou a necessidade de diminuir a despesa com a Previdência. “O Brasil gasta muito com Previdência, até mesmo para padrões internacionais. Não sobram recursos para outras áreas. Para se ter uma ideia, o déficit da seguridade social está em 258 bilhões. Sem a Reforma da Previdência a situação vai piorar. A reforma estabiliza a despesa com gastos previdenciários em 8% do PIB. Sem reforma iremos a 10%", ponderou.
Oliveira destacou que, “mesmo depois de um período difícil, a economia começa a apresentar recuperação. O PIB do 2º trimestre apresentou aumento de 0,6% para o setor de Serviços e a recuperação da balança comercial alcançou superávit de mais de US$ 60 bilhões", comentou.
Reforçou, ainda, as medidas para modernização do funcionalismo público e disse que: "não estamos reduzindo salários, progressões ou demitindo, embora a situação fiscal do país seja extremamente grave. Queremos nos alinhar ao setor privado nas questões relacionadas à redução de jornada, promoção por mérito e remuneração. Servidores comprometidos e qualificados fortalecem nossas instituições, nossa democracia e contribuem para o desenvolvimento do país", finalizou.