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Ministro defende modelo de gestão por resultados

publicado:  11/09/2002 14h56, última modificação:  01/03/2016 20h24

Brasília, 11/09/2002 - O Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Guilherme Dias, defendeu o modelo de gestão por resultados que vem sendo adotado pelo Governo Federal a partir do Projeto de Reforma do Estado iniciado em meados dos anos 90. O Ministro participou da solenidade de abertura do Seminário Internacional: Ética como Instrumento de Gestão, que está sendo realizado na ESAF. Promovido pela Comissão de Ética Pública, presidida por João Geraldo Piquet Carneiro, o Seminário reúne especialistas nacionais e estrangeiros em gestão e ética pública.

Segundo Guilherme Dias, este modelo prevê uma administração mais transparente e com maior controle social, uma exigência para a garantia da confiabilidade das instituições democráticas e para a inserção competitiva do país na nova ordem internacional.

O Ministro destacou várias mudanças nas ações de governo a partir da adoção do novo modelo, como o processo de descentralização na execução de políticas públicas, a mudança nos mecanismos de planejamento e a integração com os Orçamentos e o uso intensivo da tecnologia da informação na prestação de serviços públicos.

- O controle das ações de governo pela sociedade é a forma mais efetiva de impulsionar a mudança - disse Guilherme Dias e destacou que, ao lado dos novos modelos e instrumentos de gestão, foram muito importantes a elaboração do Código de Ética da Alta Administração Federal e o trabalho da Comissão de Ética Pública na discussão do tema com servidores e sociedade.

Segundo o Ministro do Planejamento, o maior desafio da administração pública está na seguinte aparente contradição: como conciliar a demanda da sociedade por menos burocracia e mais resultados no serviço público com uma exigência por mais controle e fiscalização? Este é um desafio a ser enfrentado e, ressaltou Guilherme Dias, não há mais espaço para improviso ou palavras de ordem, numa sociedade que hoje rejeita a tentação dos extremos, outrora comuns na vida política brasileira.