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Mantega na Itália incentiva investimentos no Brasil

publicado:  16/02/2004 09h00, última modificação:  01/03/2016 20h23
Brasília, 16/2/2004 - O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Guido Mantega, fez hoje, em Milão (Itália), palestra para investidores italianos sobre o modelo de financiamento do projeto de parceria público-privada do Brasil para a atração de investimentos estrangeiros nas áreas de infra-estrutura no país.

Mantega falou no encerramento do seminário sobre a "Rede de infra-estruturas para o desenvolvimento e integração da América Latina". O ministro fez um panorama da situação econômica e política do Brasil desde o início do governo Lula em janeiro de 2003. Segundo Mantega, o país viveu no final de 2002 e início de 2003 uma situação de crise com um começo de descontrole da inflação que levou o governo a adotar uma atitude firme no controle das contas públicas, elevando o superávit fiscal a fim de diminuir a relação dívida/PIB e aumentando os juros.

O ministro destacou que, com a atitude de responsabilidade adotada pelo governo que assumiu e a série de alianças políticas, foi possível que se votasse no Congresso reformas importantes para o Brasil como a reforma da Previdência e a reforma tributária. Falou ainda do andamento da Lei de Falências, uma grande preocupação dos investidores, assim como os marcos regulatórios para o setor de energia em tramitação no Congresso Nacional brasileiro.

Mantega destacou ainda que no ano de 2003 o Brasil registrou um crescimento baixo, mas no último trimestre do ano já mostrava sinais de recuperação e no ano de 2004 é esperado um crescimento do PIB de cerca de 3,5%. Segundo o ministro, o interesse do governo é que este seja um "crescimento sustentável".

O ministro do Planejamento teve uma reunião muito produtiva com Giuseppe Cucurese, presidente do Banco Sanpaolo IMI, um banco de investimentos italiano que manifestou grande interesse em discutir com o Brasil novas modalidades de financiamento através do cooperativas de crédito. Seu principal interesse foi no sistema de microcrédito adotado pelo BNDES.