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Avança Brasil - Luz no Campo ultrapassa as 400 mil novas ligações rurais

publicado:  27/06/2002 13h57, última modificação:  01/03/2016 20h23

Brasília, 27/06/2002 - Ao ser lançado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, em dezembro de 1999, o Programa Luz no Campo fixou uma meta ousada: fazer com que o Brasil, num prazo de cinco anos, deixasse de ter cidadãos vivendo à luz de lampião, limitados social e economicamente pela falta de energia. A estimativa era de alcançar 100 por cento de eletrificação em oito estados do Sul e do Nordeste; e dois terços de eletrificação em outros nove estados.

Hoje, dois anos e meio depois de iniciado, o Programa, que integra o Plano Avança Brasil, coordenado pelo Ministério do Planejamento, ainda em sua primeira fase já superou as 400 mil ligações rurais, beneficiando cerca de dois milhões de pessoas. É quase tanto quanto foi feito nos últimos 15 anos. Em governos anteriores os programas de eletrificação rural permitiram atender a 475 mil domicílios em um período de 14 anos.

"É um passo extraordinário para a erradicação da pobreza em nosso país", diz Fernando Pertusier, gerente do Programa, ao lembrar que o Luz no Campo é interligado a uma série de outras ações do Governo Federal para atender a população rural. Junto com a luz, vem o posto de saúde, a escola, as obras de infra-estrutura, etc.

De acordo com o último relatório divulgado, correspondente ao mês de maio, o Programa ligou 418.617 novos consumidores. Além de integrar o Avança Brasil, o Luz no Campo conta com recursos de R$ 2,7 bilhões, provenientes da Reserva Global de Reversão (RGR) da Eletrobrás, dos governos estaduais, municipais e das distribuidoras de energia.

Como não são recursos ilimitados, o Ministério das Minas e Energia fixou critérios para sua aplicação. Cada estado recebe uma fatia proporcional ao número de propriedades rurais sem eletricidade e ao custo estimado de cada nova ligação. Em conseqüência, os estados mais beneficiados foram os da região Nordeste, com recursos reservados de 53% do total.

No Nordeste, para uma demanda de 503.864 interessados cadastrados, foram realizadas 211.697 ligações até maio passado. Elas estão distribuídas pelos seguintes estados: Bahia (94.024); Pernambuco (53.903); Ceará (41.897); Piauí (6.940); Rio Grande do Norte (6.473); Sergipe (3880); Alagoas (2.382) e Paraíba (2.198).

Na região Sudeste, para uma demanda de 179.722 interessados cadastrados, foram realizadas 103.942 ligações até maio passado. Elas estão distribuídas pelos seguintes estados: Minas Gerais (71.310); Rio de Janeiro (13.919); São Paulo (13.103) e Espírito Santo (5.610).

No Centro-Oeste, a demanda foi de 84.080 interessados cadastrados, sendo realizadas 39.171 ligações até maio passado. Elas estão distribuídas pelos seguintes estados: Mato Grosso (25.205); Goiás (7.172); Mato Grosso do Sul (5.697); e Distrito Federal (1.097).

Na região Sul, para uma demanda de 76.333 interessados cadastrados, foram realizadas 32.074 ligações até maio passado. Elas estão distribuídas pelos seguintes estados: Paraná (16.973); Santa Catarina (8.883) e Rio Grande do Sul (6.218).

Na região Norte, a demanda foi de 123.867 interessados cadastrados, sendo realizadas 31.733 ligações até maio passado. Elas estão distribuídas pelos seguintes estados: Pará (19.020); Tocantins (7.296); Rondônia (3.022); Acre (1.507) e Roraima (888).