Você está aqui: Página Inicial > Assuntos > Patrimônio da União > Notícias > SPU autoriza revitalização de orla em diversas cidades brasileiras

Notícias

SPU autoriza revitalização de orla em diversas cidades brasileiras

publicado:  06/03/2012 21h59, última modificação:  28/05/2015 16h10

Brasília, 6/3/2012 – A Secretaria do Patrimônio da União (SPU), do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), autorizou diversas obras em cidades litorâneas, visando à revitalização da orla.

Em São Paulo, três cidades poderão construir ciclovias à beira- mar. Já em Maceió, a prefeitura vai urbanizar a orla do bairro Jaraguá, enquanto no Recife é a bacia do Rio Beberibe a contemplada. Quando a área a sofrer a intervenção é da União – como os chamados terrenos de marinha, no litoral brasileiro –, é preciso esta autorização.

De acordo com a superintendente do Patrimônio da União em São Paulo, Ana Lúcia dos Santos, a construção de ciclovias é um dos projetos mais solicitados pelas prefeituras. A SPU autorizou a construção de ciclovia em Ilhabela, Santos e Bertioga.
Em Ilhabela, o município vai investir R$ 2 milhões nos trecho de Barra Velha e ponte de travessia do Córrego da Água Branca, e Itaguaçu até Engenho D´Água. Segundo o secretário de Obras, Flávio Miranda, a ideia é interligar trechos nas ruas, melhorando a mobilidade e oferecendo espaço de lazer.

“A pessoa vai poder fazer esse trajeto da balsa até o centro da cidade em um percurso mais curto sem interferência de carros ou ônibus e caminhões.

A previsão é que ciclovia seja entregue até o fim do ano.

Outra cidade beneficiada com a autorização para a construir ciclovia foi Santos, que irá fazer um quilômetro no sentido de São Vicente.
O secretário de Infraestrutura e Edificações, Antônio Carlos Gonçalves, diz que cerca de 10 mil bicicletas circulam na cidade no horário de pico. Segundo ele, além de garantir a segurança dos ciclistas, a obra vai desafogar o trânsito. A ciclovia será entregue em julho, ao custo de R$ 850 mil. Com a construção, o município terá 35 quilômetros de pistas para ciclistas.

Também em São Paulo, o ministério autorizou a prefeitura de Bertioga a iniciar a segunda etapa de reurbanização do Canal de Bertioga. O projeto inclui melhorias no Forte São João e na praça de esportes radicais, com a construção de marinas, iates clubes, shopping, além da reforma do mercado de peixes e do atracadouro da balsa Bertioga/Guarujá. De acordo com o secretário de Habitação, José Marcelo Marques, o projeto também vai beneficiar os ciclistas da cidade.

“Nós vamos construir uma ciclovia, reformulando toda a parte de pavimentação, os jardins que fazem parte da orla do Canal, recuperar a mureta que faz a proteção dos transeuntes e um sanitário público porque é um local muito visitado pelos turistas.

O investimento para a reurbanização completa é de mais de R$ 4 milhões e a previsão é que a segunda etapa termine em 10 meses.

Nordeste

Em Maceió, a SPU autorizou a prefeitura a urbanizar a orla do bairro Jaraguá. Para isso, a superintendência cedeu um terreno de mais de 24 mil metros quadrados, onde serão construídos equipamentos para secagem do pescado, bicicletários, oficinas de tecelagem de redes, lanchonete e restaurante, fábrica de gelo, banheiros públicos, museu da pesca e loja de artesanato. Devem ser construídos, ainda, mercado para a venda do pescado e mariscos e a sede da associação dos pescadores. Para o superintendente SPU em Alagoas, José Roberto Souza, além de beneficiar pescadores, a urbanização da orla vai atrair turistas. A previsão é que as obras comecem em maio.

A prefeitura do Recife foi autorizada a retomar a revitalização da bacia do Rio Beberibe, iniciada em 2007. A nova etapa faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e deve ser concluída em quatro anos. O projeto inclui a recuperação ambiental dos mangues, a construção de vias públicas e a implantação de equipamentos de lazer, educação e saúde. Para isso, a prefeitura vai retirar cerca de 200 famílias que moram à beira do rio e transferi-las para casas construídas pelo programa Minha Casa, Minha Vida. Desde o início da revitalização, mais de 1,5 mil famílias foram removidas para imóveis construídos pelo governo. Segundo o superintendente do Patrimônio da União em Pernambuco, Paulo Roberto Ferrari, o projeto preserva o meio ambiente e melhora as condições de vida da população de baixa renda.