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Cessão de terra pública para criação de Instituto Butantan na Amazônia

publicado:  04/07/2007 09h00, última modificação:  28/05/2015 16h09

Brasília, 4/7/2007 – A Secretaria de Patrimônio da União(SPU) fez a cessão, no último dia 2 de julho, de uma área de 64 hectares, no perímetro urbano do município de Belterra(PA), para a construção do primeira base do Instituto Butantan na Amazônia brasileira.

“Para a região, é um ganho de excelência, porque Belterra passa a ser referência mundial”, explicou o chefe de gabinete da Secretaria do Patrimônio da União – SPU, Miguel Ribeiro. Ele esteve na cerimônia de cessão, realizada na Casa Brasil (centro de convergência de políticas públicas, como inclusão digital, cursos profissionalizantes etc) do município, ao lado do diretor do Instituto Butantan, Otávio Mercadante; do prefeito de Belterra, Geraldo Pastana e de José Luiz Aranha, presidente da Ama Brasil, organismo de desenvolvimento cultural preservação ambientação, ligado ao Instituto Butantan. Também estiveram presentes o gerente regional da SPU em Belém, Nelton Miranda, e representantes da Câmara de Vereadores de Belterra e do Conselho Comunitário local.

Para Belterra, situada a cerca de 50 km de Santarém, a cessão dos 64 hectares chegou no momento oportuno. A cidade surgiu em 1934, como um acampamento, em pleno coração da região amazônica, da empresa norte-americana Ford, que transformou a região num seringal para a produção de borracha para pneus. Na década seguinte, após a II Guerra Mundial, o investimento foi abandonado, junto com a cidade de típica arquitetura norte-americana. Mais tarde, foi retomada por brasileiros, empenhados na produção de grãos, na pesca e na criação de gado.

“Toda a área belterrense pertence à União”, explica Miguel Ribeiro. “Um total de 1500 hectares já foi regularizado e há hoje um projeto que visa à regularização de outros oito mil hectares”.  

A instalação do Instituto Butantan a Belterra vai gerar empregos qualificados com a formação de técnicos locais e a capacidade de a região passar a produzir tecnologia em pouco tempo. Além disso, como lembrou José Luiz Aranha, “o Butantan foi fundado há exatos 102 anos, numa área de 64 hectares, às margens do rio Pinheiro, em São Paulo”.  Agora, ao que tudo indica, é a vez do imenso rio Tapajós acompanhar a nova empreitada.