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Oficina reúne governos, sociedade e iniciativa privada para debater a inclusão digital

publicado:  16/04/2015 18h19, última modificação:  16/04/2015 18h19

Brasília, 17/10/2005 - Na abertura da 4ª Oficina para a Inclusão Digital realizada nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro, o secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério (SLTI) do Planejamento, Rogério Santanna, enfatizou que o Estado tem um papel fundamental na condução e execução, juntamente com outros atores sociais, da inclusão digital no Brasil. “A coerência sobre a implantação de programas de inclusão digital no Brasil é papel do governo, estados e municípios”, enfatizou, “Os problemas de desigualdade tem que ser resolvidos pelo estado, por meio de política pública.” O evento é uma promoção da SLTI, em parceria com as organizações não-governamentais RITS - Rede de Informações para o Terceiro Setor - e Sampa.org.

O diretor-executivo da Rede de Informações para o Terceiro Setor (RITS), Paulo Lima, salientou que as ações de inclusão social e digital, devido ao tamanho das necessidades da sociedade brasileira, não dependem mais somente do governo. “O poder de configuração da agenda global não é mais exclusivo de governos. É necessário que cada vez mais entidades se aliem para tratar dessa questão”, disse Paulo, lembrando que na próxima etapa da Cúpula da Sociedade da informação, em Tunis, a grande discussão será a governança democrática da Internet.

Para o secretário de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações, Joanilson Ferreira, o grande trabalho do governo federal é oferecer para a sociedade uma plataforma de conexão. “O Gesac não é um programa de inclusão digital. O papel do Ministério das Comunicações é garantir a conectividade entre as comunidades”, afirmou. Ferreira também lembrou que a discussão sobre inclusão digital é feita intensamente em diversos países.

A Oficina para a Inclusão Digital segue até o dia 19 de outubro, na sede do BNDES, e é voltada para os especialistas da sociedade civil, técnicos do governo e iniciativa privada que atuam na área de inclusão digital no Brasil. O objetivo é buscar caminhos para sanar problemas comuns vividos de forma isolada nas diferentes realidades como a dificuldade de manutenção das iniciativas em andamento, capacitação de usuários e formação de profissionais para atuar nos telecentros.

Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o superintendente do BNDES, Claudio Bernardo, o coordenador do Sampa.Org, Mauricio Falavigna, e o assessor do Serpro Luiz Claudio Mesquita. Mais informações sobre a IV Oficina estão em www.idrio.org.br .