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Banda larga é a infra-estrutura do futuro, diz secretário

publicado:  16/04/2015 18h19, última modificação:  16/04/2015 18h19

Brasília, 10/7/2008 - O secretário de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, afirmou ontem (09/07) no 1º Fórum Latino-Americano de Inclusão Digital, que a banda larga é a infra-estrutura do futuro e que os recentes acontecimentos em São Paulo mostraram o quanto a sociedade já depende dessa tecnologia.

Ele referiu-se à pane ocorrida na rede da empresa Telefônica na última semana que causou a desconexão de parte da rede na cidade de São Paulo e que atingiu também outros municípios do estado. “Esse problema causou prejuízos ao Estado e às transações comerciais na principal cidade de negócios do país”, disse. “Num mundo cada mais dependente das tecnologias da informação, a sociedade precisa estar conectada 24 horas por dia, 365 dias por ano.”

O Fórum, que acontece em Brasília, é promovido pela Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados. Do painel também participaram a Diretora do Programa Computadores para Educar da Colômbia, Martha Castellanos, e do coordenador do Portal e-México, Alexandro Pulido.

Para massificar a infra-estrutura de banda larga, o secretário aposta na utilização do WiMax (Worldwide Interoperability for Microwave Access) na criação de uma rede comunitária de uso público para resolver a grande limitação de difusão da banda larga atualmente no país, que é o alto custo de conexão para o usuário final.

Ele explicou no evento que a idéia é reservar algumas freqüências para a implantação de uma rede capaz de compartilhar infra-estrutura entre os diferentes órgãos e entes da federação, empresas privadas e provedores de acesso.

Durante o Fórum de Inclusão Digital, Santanna também destacou os esforços do Governo Federal para incluir os cidadãos brasileiros. Entre as iniciativas citou os programas “Computador para Todos”, “Banda Larga nas Escolas” e o Projeto Computadores para Inclusão, esse último, coordenado pela SLTI.

O Projeto Computadores para Inclusão é uma rede nacional de reaproveitamento de equipamentos de informática descartados por órgãos públicos, empresas e pessoas físicas. Esses equipamentos são recuperados por jovens aprendizes que atuam nos centros localizados em Porto Alegre, Guarulhos, Belo Horizonte e Gama (DF) e destinados a iniciativas de inclusão digital em todo o país.

O secretário Rogério Santanna também citou na ocasião outras iniciativas voltadas para a acessibilidade dos portais e páginas de governo como o Modelo de Acessibilidade de Governo Eletrônico (e-MAG) e o Avaliador e Simulador para a Acessibilidade de Sítios (ASES).

O Ases é um software livre para avaliar, simular e corrigir a acessibilidade de portais e sítios públicos, disponibilizado à sociedade em parceria com a Oscip Acessibilidade Brasil.